Espécie endêmica do Brasil (Cardoso e Salimena, 2023), com distribuição: no estado do Espírito Santo — nos municípios Anchieta, Aracruz, Conceição da Barra, Guarapari, Itapemerim, Itapemirim, Serra e Vitória —, e no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Arraial do Cabo, Casimiro de Abreu, Maricá e Rio de Janeiro.
A espécie é descrita como erva ou subarbusto, hermafrodita, sem usos ou potencial econômico. É endêmica do Brasil, onde se distribui nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro, num total de 12 municípios. Ocorre na Mata Atlântica, em Restinga. Devido a ausência de estudos sobre tendências populacionais e análises quantitativas, a espécie pode ser avaliada apenas pelo critério B (distribuição geográfica). Apresenta 26 registros de ocorrência, distribuídos numa extensão de ocorrência (EOO) igual a 45429km², ocupando uma área (AOO) de 80km². A conversão de habitat em áreas de infraestrutura urbana, principal ameaça para a espécie, é responsável pela redução de 19,29% da AOO e incide sobre pelo menos 12 localidades. Assim infere-se o declínio contínuo de qualidade de habitat, e área de ocupação. A espécie também se encontra em 11 unidades de conservação, 5 delas de proteção integral. Visto que a espécie se enquadra nos limiares de AOO e no subcritério b, mas não nos subcritérios a e c, a mesma é aqui avaliada como Menos Preocupante - LC.
Descrita em: Phytologia, 7: 82, 1959. É afim de S. crassifolia, mas difere por suas folhas cartáceas, com face abaxial lisa e glabra (vs. coriácea, com face abaxial com venação formando rede intrincada e com tricomas ciliados); e brácteas amplamente triangulares (vs. brácteas elípticas) (Atkins, 2005).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat,occupancy | past,present,future | national | high |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Arraial do Cabo (RJ), Guarapari (ES), Maricá (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Serra (ES) e Vitória (ES) possuem, respectivamente, 8,95% (1361,94ha), 5,39% (3177,6ha), 23,35% (8442,29ha), 55,67% (66823,85ha), 21,26% (11641,58ha) e 47,35% (4598,83ha) de seus territórios convertidos em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 19,29% (1.388,89 ha) da sua AOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,44% aa desde 1985 até 2020. Não foi verificada qualquer reversão de tendência (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occupancy | past,present,future | national | medium |
Em 2020, a espécie apresentava 14,66% (1.055,49 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que cresce a uma taxa de 0,23% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2004 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,03% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.2.3 Scale Unknown/Unrecorded | habitat | past,present,future | regional | medium |
De acordo com o IBGE, os municípios Aracruz (ES), Conceição da Barra (ES) e Serra (ES) possuem, respectivamente, 23,61% (33535ha), 36,89% (43624ha) e 7,3% (4000ha) de seus territórios convertidos em áreas de silvicultura, segundo dados de 2020 (IBGE, 2022). De acordo com o MapBiomas, os municípios Aracruz (ES) e Conceição da Barra (ES) possuem, respectivamente, 14,47% (20553,69ha) e 36,21% (42823,3ha) de seus territórios convertidos em áreas de silvicultura, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occupancy | past,present,future | national | high |
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Anchieta (ES), Aracruz (ES), Conceição da Barra (ES), Guarapari (ES), Itapemirim (ES), Serra (ES), Casimiro de Abreu (RJ), Maricá (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 42,49% (17408,05ha), 32,17% (45692,37ha), 26,58% (31434,19ha), 23,24% (13710,47ha), 63,97% (35229,73ha), 31,63% (17318,93ha), 42,03% (19457,49ha), 15,48% (5595,99ha) e 8,39% (10075,94ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). De acordo com o MapBiomas, os municípios Anchieta (ES), Aracruz (ES), Casimiro de Abreu (RJ), Conceição da Barra (ES), Guarapari (ES), Itapemirim (ES), Maricá (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Serra (ES) possuem, respectivamente, 42,34% (17347,79ha), 31,25% (44380,56ha), 40,86% (18914,1ha), 25,07% (29641,64ha), 22,66% (13366,09ha), 60,83% (33500,77ha), 13,67% (4941,22ha), 5,11% (6139,13ha) e 29,4% (16101,72ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 14,66% (1.055,49 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que cresce a uma taxa de 0,23% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2004 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 1,03% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | needed |
A espécie ocorre em território que será contemplado por Plano de Ação Nacional Territorial (PAT), no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES). |
Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João - Mico Leão, Área de Proteção Ambiental da Lagoa Guanandy, Área de Proteção Ambiental da Orla Marítima da Baía de Sepetiba, Área de Proteção Ambiental de Maricá, Área de Proteção Ambiental de Massambaba, Área de Proteção Ambiental de Setiba, Parque Estadual da Costa do Sol, Parque Estadual de Itaúnas, Parque Estadual Paulo César Vinha, Parque Natural Municipal Chico Mendes e Parque Natural Municipal Vale do Mulembá. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |